Previdência: Bolsonaro admite rever BPC e reduzir para 60 anos idade mínima para mulher se aposentar

Declaração foi feita durante café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (28)

O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta quinta-feira (28), estar disposto a negociar alguns pontos da reforma da Previdência, entre eles baixar a idade mínima para aposentadoria das mulheres de 62 para 60 anos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Bolsonaro também disse que pode fazer concessões no Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e deficientes de baixa renda – que poderia passar de 60% para 70%.

Eu acho que dá para cortar um pouco de gordura e chegar a um bom termo, o que não pode é continuar como está (o déficit na Previdência) — afirmou.

As declarações foram feitas durante um café da manhã com jornalistas. Não foi permitido gravar o encontro. Apenas profissionais da Globo, Record, Rede TV!, Band, O Estado de S. Paulo, UOL, Correio Braziliense, Band e Valor.

As declarações foram feitas durante um café da manhã com jornalistas. Não foi permitido gravar o encontro. Apenas profissionais da Globo, Record, Rede TV!, Band, O Estado de S. Paulo, UOL, Correio Braziliense, Band e Valor.

Essência do projeto nao pode ser modificada  

Segundo a publicação, o presidente se mostrou disposto a negociar, mas ressaltou que a essência do projeto não pode ser modificada. De acordo com Bolsonaro, caso a proposta não seja aprovada, haverá muitas consequências negativas para o país, como alta do dólar, queda da Bolsa de Valores, suspensão de pagamento a servidores e enfraquecimento do governo.

Há interesse de todo mundo em aprovar. O Brasil pode entrar em uma situação muito complicada — disse. — Muita coisa vai ser atenuada aí, mas não vai desfigurar a alma da proposta. E tem que haver (a reforma). Não queremos passar pelo que a Grécia passou, ou Portugal — complementou.

Bolsonaro disse que está se reunindo com parlamentares em busca de apoio para o projeto. De acordo com ele, até agora, “só dois ou três” falaram em cargos, mas afirmou ter deixado claro que não haverá negociação de cargos ou “toma lá dá cá”.

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