VEJA OS VÍDEOS! Rei Roberto Carlos chega aos 78 anos cantando o amor

Sua fama teve início nos anos 60, quando celebrava o rock ‘n roll com artistas como Erasmo Carlos, Wanderléa, entre outros. Junto com os dois cantores já citados, Roberto pode ser considerado um dos pais da Jovem Guarda. Nessa época ele emplacou músicas como Splish Splash, Parei na Contramão, É Proibido Fumar e O Calhambeque.

Filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira Braga, aos 6 anos sofreu um acidente na linha do trem, que resultou em amputação de parte da perna direita. Estudou no Conservatório Musical de sua cidade. Aos 9 anos apresentou-se pela primeira vez cantando, no programa infantil da Rádio Cachoeira. Já chamava a atenção imitando o cantor Bob Nelson.

Aos 12 mudou-se com a família, para Niterói, Rio de Janeiro. Em 1957, com a popularização do rock’n’roll americano, Roberto Carlos, junto com Tim Maia, Arlênio Lívio e Wellington Oliveira, formam a banda “The Sputniks”.

No ano seguinte a banda estava desfeita e Roberto Carlos inicia sua carreira solo. Gravou alguns compactos no final da década de 50. Com Erasmo Carlos, fez algumas versões e iniciou sua maior parceria musical. Em 1961, lançou seu primeiro LP, “Louco por Você”. Em 1963, com o disco “Parei na contra mão”, com as músicas “Splish Splash”, “O Calhambeque” e “É Proibido Fumar” iniciou sua carreira de grande sucesso.

Uma das figuras mais importantes na vida de Roberto Carlos foi sua mãe, Laura. Ela foi fundamental na infância do filho, especialmente depois que ele perdeu parte da perna direita, aos 6 anos, no dia da festa de São Pedro, padroeiro da cidade, atropelado por uma locomotiva a vapor. Ele usou muletas até os 15 anos. Depois disso, colocou sua primeira prótese.

Na música O Divã, Roberto conta um pouco do trauma: “Me lembro bem da festa, o apito, e na multidão um grito, o sangue no linho branco, a paz de quem carregava nos seus braços quem chorava”. Na pré-adolescência, Laura não só incentivava o filho a seguir o caminho da música como o arrumava com roupas feitas por ela mesma para as apresentações nas rádios e festinhas. Nos anos 70, ela ficou eternizada nos versos de Lady Laura, composição de Roberto e Erasmo Carlos: “Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino/E na hora do meu desespero gritar por você”. Ela morreu em 17 de abril do ano de 2010, aos 96 anos.

Em 1965, estreou, ao lado de Erasmo e Wanderléa, no programa “Jovem Guarda”, na TV Record, que daria nome a um novo movimento. O desafio do programa era manter a elevada audiência das tardes de domingo. O programa não só manteve a audiência, como conseguiu aumentá-la. Roberto Carlos lança nesse mesmo ano, o disco “Jovem guarda”, com as músicas “Quero que vá tudo pro inferno”, “Lobo mau”, entre outras.

Além do programa e dos discos, estrelou em filmes, inspirados no modelo lançado pelos Beatles nos anos 60. O primeiro longa foi “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, lançado em 1967. Em 1970, chega as telas “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa” e em 1971, “Roberto Carlos a 300km por Hora”. Nos anos 70, com o esmorecimento do movimento da Jovem Guarda, mudou seu estilo e tornou-se um cantor e compositor basicamente romântico. Entre seus grandes sucessos se destacam: “Detalhes” (1971), “Como vai você” (1972), “Falando sério” (1977), “Na paz do seu sorriso” (1979), “Emoções” (1981) e “Fera Ferida” (1982).

Seus discos já venderam milhões de cópias e bateram recordes de vendagem. Em 1994 bateu a marca de 70 milhões de discos vendidos. Fez milhares de shows em centenas de cidades, no Brasil e no exterior. Seu fã-clube é um dos maiores de todo o mundo. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas. Já lançou discos em espanhol e inglês, em diversos países.

A chegada dos anos 80 marcou uma nova fase na carreira internacional de Roberto Carlos. Ele gravou seu primeiro disco cantado todo em inglês. Em 1982, receberia da CBS o prêmio Globo de Cristal, por vender mais de 5 milhões de cópias fora do seu país de origem.

Já em 1988, ganharia o Grammy de Melhor Cantor Latino-Americano e ainda atingiria o topo da parada latina da Billboard.

Nos anos 90, Roberto Carlos continuou como um grande campeão de vendas ao bater os Beatles em vendagens, com mais de 70 milhões de cópias. Aos 78 anos de idade, Roberto Carlos continua em plena atividade artística, encantando corações, cantando e proclamando o amor. (Meio Norte)

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