Ambulância da prefeitura atropela e mata menina de dois anos, em Bom Jardim

Maria Cecília da Silva, de apenas dois anos e oito meses, foi atropelada e morta no início da noite de sábado (20) em Bom Jardim.

Uma criança identificada como Maria Cecília da Silva, de apenas dois anos e oito meses, foi atropelada e morta no início da noite de sábado (20) no município de Bom Jardim, a 275 km de São Luís.

Segundo a família, tudo começou quando o pai da criança, que não teve a sua identidade revelada, se envolveu em uma briga com o padrasto dele. Ele acabou saindo ferido e foi levado para um posto de Saúde, onde funciona provisoriamente o Hospital Municipal de Bom Jardim, já que o hospital está em reforma.

No hospital, de acordo com a família, os profissionais de saúde que estavam de plantão se recusaram a atendê-lo alegando que ele estava sujo e com mau cheiro, e afirmaram que ele deveria voltar para casa para tomar banho.

A família diz que ele voltou para casa em uma ambulância para tomar o banho e voltar para o posto de Saúde para ser atendido. Na entrada da rua onde o pai da criança mora a ambulância não conseguiu entrar porque estava cheia de buracos e por conta disso todos desceram da ambulância e o motorista que dirigia a ambulância não viu a criança e acabou atropelando-a e matando-a.

FATALIDADE 

Ainda conforme a família da criança morta, o motorista da ambulância em vez de prestar socorro fugiu do local, deixando a criança e a família dela no local do acidente. No prontuário divulgado pela prefeitura, há o histórico do atendimento ao paciente no hospital, como data de entrada e saída do paciente e a medicação aplicada

A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Bom Jardim tratou esse caso como uma fatalidade e lamenta o ocorrido, diz que se solidariza com a família da vítima e que está à disposição da Justiça, e demais autoridades para colaborar na apuração do caso. Disse ainda que não procede a falta de atendimento ao paciente no hospital.

“Sobre o caso anterior ao acidente, a prefeitura informa que não é verdade a afirmação que não houve atendimento por “mau cheiro”, ressaltamos que os profissionais de saúde realizaram todo o procedimento necessário ao paciente, conforme prontuário. A prefeitura colabora com as autoridades sobre informações sobre o caso “, disse em nota.

Com informações do G1

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