No momento em que o governo federal negocia o fim da paralisação dos caminhoneiros, que entrou hoje (27) no sétimo dia, os petroleiros organizam uma greve nacional “de advertência“.
A paralisação de 72 horas será a partir da próxima quarta-feira (30). A mobilização é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.
Os petroleiros preparam para hoje atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.
Combustível e gás
Para amanhã (28), a FUP e seus sindicatos promovem o Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações.
A lista de reivindicações inclui cinco pontos, um deles é a demissão do presidente da companhia, Pedro Parente. Os sindicalistas pedem também a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha e a manutenção de empregos.
Os petroleiros querem também a retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados de petróleo; e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela atual gestão da estatal.