Justiça apreende um Porsche Macan do senador Romário avaliado em R$ 350 mil

A Justiça apreendeu esta semana mais um carro de luxo do senador Romário para abatimento de dívida do ex-craque com credores. Romário é candidato do Podemos ao Governo do RJ. Estima-se que o político deva R$ 20 milhões.

A informação foi publicada na edição deste sábado (18) do jornal O Globo. O carro, avaliado em R$ 350 mil, é um Porsche Macan; foi aprendido na terça-feira (7) no condomínio onde o senador mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Segundo a Justiça, o veículo foi registrado em nome de Zoraidi de Souza Faria, irmã do candidato – o que seria uma maneira de o candidato evitar perder bens para credores; outros dois carros, avaliados no total em R$ 500 mil, já tinham sido apreendidos, no mês de julho.

Lancha de Romário de R$ 1,8 milhão foi apreendida

Casa e lancha 

De acordo com a reportagem, a Justiça ainda busca dois carros, um no nome na irmã e outro no nome da mãe de Romário. Ambos já estão penhorados. Além dos carros, a Justiça também penhorou uma casa comprada por Romário, na Barra da Tijuca, no valor de R$ 6,4 milhões, e uma lancha. Dois apartamentos também já foram leiloados.

Com a falência do Café do Gol — casa noturna na Barra da qual era sócio –, Romário passou a responder na Justiça por pelo menos nove processos da boate, com dívidas de imposto de renda, contribuição para o financiamento de seguridade social (Cofins) e até débitos com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que arrecada e distribui direitos autorais de músicas.

Outro lado

Até a publicação dessa reportagem, o G1 não teve respostas do senador Romário, nem de sua irmã Zoraidi. Procurado pelo jornal O Globo, Romário não se manifestou. Em fevereiro, ele afirmou ao jornal que usava o carro “emprestado” da irmã. E que – “não há nada que impeça ou proíba andar ou dirigir carro de terceiros “.

O advogado de Zoraidi disse ao jornal O Globo que tomará as medidas cabíveis para reverter a apreensão, que os bens são da sua cliente e não do senador. (G1).

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