Homem é preso depois de se masturbar na frente de aluna dentro de banheiro de faculdade

A prisão ocorreu na manhã de sábado (1º/9). Antes disso, por volta das 8h40, a estudante Heloisa Carvalho, de 21 anos, deparou-se com Jonatas em frente ao Instituto de Letras (LET). “Ele tentou me estuprar. Estava completamente nu”, relembrou a aluna.

Ela, então, acionou seguranças da UnB. Minutos depois, os funcionários surpreenderam o rapaz se masturbando em frente a outras duas estudantes, também no ICC. “Ele parecia muito transtornado. E confirmou que estava sobre o efeito de drogas”, completou a vítima.

A Polícia Civil investiga o caso, registrado como “ato obsceno” e “porte de substância entorpecente para consumo pessoal”. Após assinar um termo circunstanciado, o suspeito deixou a delegacia e vai responder em liberdade.

A UnB se manifestou sobre o incidente. Por meio de nota, a instituição afirmou que prestou apoio à vítima e o agressor foi flagrado pelas câmeras de segurança do ICC. A universidade também repudiou qualquer tipo de violência contra a mulher.

Confira a nota da UnB:

A Universidade de Brasília está acompanhando de perto o caso da estudante que sofreu uma tentativa de estupro no prédio do ICC na manhã do último sábado.

A administração informa que o agressor foi identificado pelas câmeras de segurança recém-instaladas na UnB e que a equipe de vigilância tomou as providências adequadas para esse tipo de situação. O agressor, que é ex-estudante da Universidade, foi levado para a delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

A UnB se solidariza com a vítima, a quem dará todo o apoio necessário.  Acrescenta, ainda, que repudia qualquer tipo de violência contra a mulher e permanece comprometida com o aperfeiçoamento das ações para a melhoria da segurança da comunidade acadêmica.

Insegurança

O tráfico de drogas também ameaça a segurança dos estudantes da UnB. O Metrópoles, inclusive, denunciou o livre comércio de entorpecentes no campus Darcy Ribeiro (Asa Norte). Para aprimorar o combate a esse tipo de crime, a universidade instalou centenas de câmeras nos quatro campi – Gama, Planaltina e Ceilândia, além do Plano Piloto.

Além de causarem perplexidade, os casos provocaram alvoroço na instituição. Enquanto alguns defendem ações mais enérgicas da polícia, outros consideram a presença de militares uma afronta ao histórico de luta e resistência da UnB, cujas dependências foram invadidas durante o regime militar para a prisão de estudantes e professores.( Fontemetropoles)

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