O deputado Antônio Pereira (DEM) ocupou o pequeno expediente da Assembleia Legislativa na quarta-feira (14), para defender debate, na Alema, sobre a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Política. A PEC, cuja relatora é a deputada federal Renata Abreu (Podemos/SP), tramita na Câmara Federal e deve ser apreciada após recesso parlamentar, que começa na próxima semana e termina em agosto.
Em parecer sobre PEC da reforma eleitoral, a deputada Renata Abreu (Podemos/SP) propôs a adoção do chamado “distritão” como novo sistema eleitoral para as eleições de outubro de 2022. Trata-se da PEC que pode instalar no Brasil o sistema conhecido como “distritão”, que elege deputados e vereadores mais votados de forma desvinculada do desempenho dos partidos.
Em sua fala, Antônio Pereira disse que devemos ficar atentos, porque muitas mudanças de legislação podem ocorrer. “O que mais chama atenção é a questão do sistema “distritão”, que, para muitos não é o ideal, especialmente para os políticos do Sul e do Sudeste, em especial para as instituições que representam os sindicatos e representam as minorias”, disse.
MAIS VOTADOS
Antônio Pereira sugeriu um estudo para fortalecer a relação com a PEC, discutir e defender nossas ideias e conversar com as outras assembleias. “Após a eleição, eleitores reclamam que votaram em candidato que teve 30 mil votos, não foi eleito e outro candidato que teve 10 votos foi eleito. Há também a questão positiva. Essa dúvida fica na cabeça do eleitor”, afirmou.
O democrata deixou claro não é contra o “distritão”, onde se escolhe os mais votados. “Não acho que o sistema não enfraquece os partidos, muito pelo contrário. Acho que uma vez que os partidos tenham vários representantes, não vai enfraquecê-los. Temos que na lei, nas legislações buscar uma solução para essa questão que precisamos discutir na Alema”,opinou.
Por fim, Antônio Pereira ressaltou que o presidente Othelino Neto tem excelente ligação com todas as assembleias. “È preciso fortalecer a base da pirâmide. Somos a base para dar força política aos nossos deputados federais e senadores do Maranhão e do Brasil, para que eles se sintam seguros no momento de votar a PEC e tenham o apoio da classe política”, concluiu. (Assecom)