São Luís começa a aplicar a terceira dose de reforço da vacina contra Covid-19 nesta quinta-feira (26)

Doses de reforço serão aplicadas em idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPI’s). Ao G1, prefeito da capital maranhense afirmou que a cidade está preparada para iniciar a vacinação.

Idosos acamados recebem a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 em São Luís (MA) — Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, afirmou na quarta-feira (25) que começa a aplicar a partir desta quinta-feira (26) a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O anúncio foi feito por meio de uma rede social.

A partir desta quinta-feira, serão imunizados os idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPI’s), a partir de 70 anos. Segundo Braide, o calendário de vacinação para os próximos públicos que vão receber o reforço será divulgado ainda nesta semana.

Ao G1, o prefeito afirmou que aguardava a orientação do Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da dose de reforço.

“São Luís estava pronta para a aplicação da terceira dose de vacinas contra a Covid-19. Nós aguardávamos tão somente a orientação do Ministério da Saúde, uma vez que o ministério já fez a recomendação da aplicação da terceira dose e amanhã mesmo, na quinta-feira, nós daremos início a aplicação destas doses nos idosos que são residentes de instituições de longa permanência. E ainda nessa semana, nós vamos divulgar o calendário dos próximos públicos que vão receber essa dose”, disse.

Antecipação

O início da aplicação da dose de reforço acontecerá cerca de duas semanas antes da data anunciada também nesta quarta-feira (25) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Segundo o Governo do Estado, a previsão é que a dose sejam aplicadas a partir de 15 de setembro.

A vacina será para idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos). Quem tomou as duas doses da Coronavac ou da Astrazeneca, vai receber a 3ª com a Pfizer. É o que especialistas chamam de reforço heterólogo.

Os pacientes “imunossuprimidos” incluem por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.

De acordo com o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, o Ministério da Saúde deve fazer o envio de novas doses para que todos os estados tenham capacidade aplicar as vacinas com intervalo reduzido.

Intervalo de doses

Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca será reduzido a partir de setembro: passará de 12 semanas para 8 semanas.

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.

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