Chico Pinheiro permaneceu em contrato com a Globo durante 32 anos e foi dispensado pela emissora carioca em 2022
Chico Pinheiro, sem sombra de dúvidas, foi um dos grandes nomes da Globo. Para se ter uma pequena dimensão, o famoso permaneceu em contrato com a emissora durante 32 anos e foi dispensado em 2022. Na época, Ali Kamel, diretor de jornalismo, emitiu uma nota informando que a saída ocorreu em comum acordo.
“Depois de 51 anos de jornalismo diário, 32 deles na Globo, em comum acordo com a emissora, Chico decidiu deixar o dia a dia da vida de repórter, como ele faz questão de se definir. Pretende se dar um (período) sabático e, mais adiante, se dedicar a atividades num ritmo mais espaçado”, dizia a mensagem.
Um dos profissionais mais respeitados do Brasil, o jornalista Chico Pinheiro vai apresentar um programa no ICL Notícias, canal de TV no Youtube criado pelo empresário Eduardo Moreira.
Chico Pinheiro vai comandar um programa exibido de segunda a sexta-feira, das 18h às 20h. “E eu entro com um time pesado”, afirma, ao anunciar sua estreia no canal. O programa terá no time de comentaristas, jornalistas como Chico Xá, Guga Noblat, César Calejon, Juca Kfoury, Cristina Serra e Jamil Chade.
O jornalista atuou durante 32 anos na TV Globo, apresentando os principais telejornais da emissora, como “Jornal Nacional” e “Bom Dia, Brasil”. Sua trajetória é marcada pela credibilidade, bom humor e bordões como “Graças a Deus é sexta-feira” e “Vida que segue”.
O ICL Notícias é um canal criado pelo empresário e ex-banqueiro Eduardo Moreira, que conta com 954 mil inscritos e vídeos que atingem mais de 145 mil visualizações.
TV aberta
Ao anunciar a novidade, o empresário Eduardo Moreira revelou também que o ICL Notícias em breve se tornara um canal de TV, com transmissões por sinal aberto, parabólicas e a cabo. “Já tiramos licenças que precisam ser tiradas. Já compramos as máquinas que precisam para fazer as transmissões via satélite e para os canais a cabo”.
Segundo ele, o objetivo do canal é fazer um contraponto ao que ele classifica como “mídia hegemônica” —formada pelas grandes corporações, como Globo, SBT, Bandeirantes, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. “Existem várias versões sobre qualquer história. E no Brasil a versão é sempre a mesma”, afirma.(Jornal da Orla)