Justiça Eleitoral detecta queda no número de eleitores e pode tirar segundo de Imperatriz em 2028

Imperatriz pode não repetir em 2028 o feito inédito das eleições municipais anteriores. O município, que teve segundo turno pela primeira vez em 2024, voltou a registrar queda no número de eleitores e corre o risco de ter a próxima disputa para prefeito decidida em apenas uma votação.

Dados mais recentes da Justiça Eleitoral apontam que pouco mais de 193 mil pessoas estão atualmente aptas a votar na cidade.

Esse total representa uma redução considerável em relação ao ciclo anterior e fica abaixo da marca mínima exigida para que ocorra uma segunda rodada de votação, estabelecida em 200 mil eleitores.

O recuo se deve, principalmente, ao cancelamento de cerca de 8 mil títulos. A principal causa dessa perda está relacionada à ausência de eleitores na revisão biométrica e ao não cumprimento de prazos para regularização de pendências cadastrais.

A possibilidade de turno único muda o cenário eleitoral e deve influenciar diretamente nas estratégias dos grupos políticos que se articulam para o próximo pleito.

Em 2024, o município atingiu a quantidade necessária de eleitores após um esforço conjunto entre instituições públicas, entidades civis e lideranças locais, o que garantiu sua inclusão entre as cidades brasileiras com direito a segundo turno.

Agora, resta saber se uma nova mobilização será suficiente para recuperar esse número antes do encerramento do cadastro eleitoral que valerá para as eleições de 2028. Até lá, a definição sobre o formato da disputa permanece indefinida. (Guará News)

VÍDEO! Deputado Antônio Pereira detalha avanços no sistema de saúde pública do Maranhão e parabeniza o governador Carlos Brandão

Em discurso realizado na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (9), o deputado estadual Antônio Pereira (PSB) falou sobre os avanços na saúde pública do Maranhão, dando ênfase especial às conquistas observadas nos municípios de Imperatriz, Santa Inês, Colinas e Paço do Lumiar.

Na tribuna da Alema, parlamentar detalhou os investimentos em ampliações hospitalares, serviços de hemodiálise e cobrou responsabilidade compartilhada na gestão da saúde e destacou o compromisso concreto do governador Brandão com a saúde pública

Médico por formação, o parlamentar trouxe dados técnicos e relatos sobre a realidade da assistência hospitalar no Maranhão, ressaltando o esforço do governador Carlos Brandão para expandir e qualificar a rede pública de saúde.

“O que temos visto é o compromisso concreto do governador Brandão com a saúde pública. A inauguração de centros de hemodiálise, por exemplo, não é só uma obra física, é um compromisso com a vida de milhares de maranhenses”, declarou Pereira.

Hemodiálise

Antônio Pereira explicou, com base em sua experiência médica, a complexidade do tratamento de hemodiálise e reforçou que as entregas dessas unidades precisam de rigor técnico e planejamento. “Não se trata de inaugurar por inaugurar. É um procedimento invasivo, que exige controle rigoroso de qualidade, especialmente da água usada. O centro de Santa Inês será entregue no momento certo, quando estiver 100% pronto. O mesmo vale para Colinas e Paço do Lumiar, que contará com 33 máquinas de última geração”, afirmou.

Hospital de Imperatriz

O deputado dedicou boa parte do discurso ao novo hospital de Imperatriz. Ele detalhou ainda que o hospital contará com 153 leitos, incluindo 33 leitos adicionais, e estrutura para realizar cirurgias cardíacas, neurocirurgias e procedimentos vasculares de alta complexidade. Destaque também para os dois aparelhos de hemodinâmica, o que o coloca no mesmo nível do Hospital Carlos Macieira, referência em São Luís.

“O hospital não será porta aberta para qualquer atendimento porque não tem estrutura para absorver a demanda que hoje é atendida pelo Socorrão municipal, com mais de 350 leitos. Mas será uma estrutura essencial para aliviar os casos de maior gravidade e ampliar o acesso a especialidades de alta complexidade para toda a Região Tocantina”, explicou.

Hospital da Ilha

Outro ponto abordado foi o funcionamento do Hospital da Ilha, em São Luís. O parlamentar confirmou que há um diálogo em curso entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde da capital para definir claramente as responsabilidades de cada ente.

“O hospital deve continuar com portas abertas para casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), queimaduras e AVCs, inclusive aneurismas, porque já há protocolo definido. Mas não deve assumir cirurgias eletivas ou vítimas do trânsito, que são de responsabilidade dos Socorrões municipais. Não podemos permitir que os municípios transfiram integralmente a responsabilidade para o Governo do Estado. Isso é injusto e sobrecarrega o sistema estadual”, advertiu Antônio Pereira.

Por fim, o deputado fez um apelo à seriedade no debate sobre a saúde pública. Ele chamou atenção para a importância de que os parlamentares levem as pautas dos seus municípios com responsabilidade.

Ele reforçou o compromisso do Governo do Maranhão com a expansão e a qualificação da saúde pública, ao mesmo tempo em que defende um pacto de responsabilidades entre Estado e municípios. “A saúde não pode ser jogada no campo político. Devemos tratar essas questões com muita seriedade e responsabilidade, sempre com foco no bem-estar do nosso povo”, finalizou.

Confira o pronunciamento do deputado na tribuna da Assembleia: 

Vice-prefeita assume Prefeitura de Igarapé Grande; prefeito acusado de matar PM continua recebendo salário integral de R$ 13.256,08

A vice-prefeita de Igarapé Grande, Maria Itelvina, assumiu oficialmente o comando do município na manhã desta quarta-feira, 9, após a Câmara Municipal aprovar o pedido de afastamento do prefeito João Vitor Xavier (PDT). A posse ocorreu logo após a votação na Casa Legislativa e terá duração inicial de 125 dias.

Vice Maria Etelvina foi empossada como prefeita após pedido de licença médica do prefeito eleito, João Vitor Xavier, em Igarapé Grande — Foto: Arquivo pessoal

Maria Itelvina assumiu o comando da prefeitura de Igarapé Grande 

João Vitor havia protocolado solicitação de licença do cargo alegando abalo emocional e necessidade de tratamento médico, além de precisar se dedicar à sua defesa jurídica.

O prefeito admitiu à Polícia Civil ter sido o autor dos disparos que mataram o policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos durante uma vaquejada no último domingo, 6, em Trizidela do Vale.

Durante o período de afastamento, João Vitor continuará recebendo salário integral como prefeito — R$ 13.256,08 líquidos mensais.

Apesar do afastamento voluntário, a situação do gestor segue sob análise da Justiça do Maranhão.

O delegado Márcio Coutinho, da Delegacia de Lago da Pedra, responsável pelo caso, já protocolou o pedido de prisão preventiva do prefeito.

Como João Vitor possui foro por prerrogativa de função, o pedido foi enviado ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

No entanto, o desembargador Jorge Rachid detectou erro na tramitação inicial e determinou a redistribuição do processo para uma das Câmaras Criminais Isoladas do tribunal, que agora deve decidir sobre a possível prisão.

Com informações do portal O Informante

Em entrevista, Paulo Victor confirma pré-candidatura a deputado estadual, defende harmonia entre poderes e fala sobre momento da Câmara de São Luís

Na manhã desta quarta-feira (9), o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), concedeu entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante, da TV Mirante. Durante a conversa, o parlamentar confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual e fez um balanço do momento vivido pela Casa, destacando a relação com o Executivo e a importância da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Na entrevista, Paulo Victor destacou que vai aguardar a movimentação do presidente estadual do PSB, o governador Carlos Brandão, para definir diretrizes partidárias visando as eleições de 2026. PV lembrou que, no pleito do ano passado, a sigla saiu como a maior bancada da Câmara Municipal.

“Então, de fato, eu aguardo este movimento, essa diretriz do PSB, pra que a gente coloque o nosso nome para a pré-candidatura a deputado estadual”, finalizou.

Ao comentar sobre a LDO, Paulo Victor ressaltou que a Câmara está cumprindo rigorosamente todos os prazos constitucionais, demonstrando responsabilidade e compromisso com a cidade.

“A LDO é o instrumento que define critérios e metas para a elaboração do orçamento anual da cidade. Tivemos o cuidado de realizar audiências públicas com todos os atores envolvidos: a Prefeitura, a Câmara e, principalmente, o povo. A expectativa é aprovar hoje, com responsabilidade, esse importante instrumento de planejamento”, afirmou.

Segundo o presidente, há uma previsão de superávit de cerca de R$ 600 milhões, o que aumenta ainda mais a necessidade de planejamento criterioso e técnico, sempre com foco nas prioridades da população.

Harmonia entre os Poderes

Questionado sobre a relação entre Executivo e Legislativo, Paulo Victor fez questão de destacar a melhoria no diálogo entre os poderes e defendeu uma atuação conjunta em favor da cidade.

“A harmonia nasce do povo. Quando a gente escuta a população e compreende as necessidades reais, é natural que Câmara e Prefeitura atuem como auxiliares uma da outra. O papel da Câmara é colaborar com o Executivo para garantir políticas públicas de qualidade. Nunca seremos um obstáculo ao desenvolvimento da cidade”, afirmou.

Ele destacou ainda que tem exercido a presidência com presença e organização, focado na coletividade e na construção de consensos dentro da Casa.

Câmara de São Luís vota Lei de Diretrizes Orçamentárias 2026 nesta quarta-feira (9)

A Câmara Municipal de São Luís realizará, nesta quarta-feira (09), a votação do Projeto de Lei nº 140/2025, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2026. A proposta, elaborada com o envolvimento de todos os órgãos da administração municipal e coordenada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), projeta uma receita total de R$ 6,1 bilhões para o próximo ano.

“A nossa pauta de amanhã será unicamente sobre a lei orçamentária da cidade. Nós temos o direito de apresentar emendas, mas sugiro aos pares que possamos fazer uma sessão tranquila e sobretudo com a cautela e a responsabilidade de sempre”, ressaltou o presidente do parlamento, vereador Paulo Victor (PSB).

A LDO, composta por 9 capítulos, 73 artigos e 8 anexos, estabelece as metas e prioridades da gestão municipal e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), mesmo sem a aprovação prévia do Plano Plurianual (PPA) 2025-2028, que deve ser votado em agosto.

Segundo a Seplan, essa condição não compromete o planejamento nem a execução orçamentária, já que o cruzamento entre os instrumentos será possível posteriormente.

Entre os destaques do projeto, chamam atenção dados que apontam para o crescimento do déficit previdenciário do Instituto de Previdência e Assistência do Município (IPAM), que pode mais que dobrar até 2035, chegando a R$ 111,3 milhões, com tendência de quadruplicar até 2045.

A despesa previdenciária prevista para 2025 é de R$ 27,1 milhões, aumentando para R$ 30,8 milhões em 2026. A Prefeitura informou que contratou uma consultoria atuarial, mas ainda não apresentou medidas concretas para enfrentar o problema.

Outro ponto relevante refere-se à renúncia fiscal estimada em R$ 115 milhões para 2026, podendo atingir R$ 128 milhões em 2028.

Apesar disso, a equipe econômica da Prefeitura garante que as metas fiscais não serão comprometidas, pois esses valores já foram expurgados das estimativas de receita.

A votação da LDO é uma etapa essencial do processo de planejamento público, consolidando os compromissos da gestão com responsabilidade fiscal e desenvolvimento sustentável para São Luís.

Saiba quem é o prefeito que confessou ter matado PM a tiros em vaquejada no Maranhão

Autor dos disparos que resultaram na morte do policial militar Geidson Thiago da Silva Dos Santos, João Vitor Xavier começou a carreira na política ainda muito jovem. Ele é filho de um prefeito e sobrinho de um ex-prefeito de duas cidades do Maranhão.

Prefeito de Igarapé Grande é suspeito de matar policial militar em vaquejada no MA | Maranhão | G1

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, de 27 anos, que confessou ser o autor dos disparos que mataram o policial militar Geidson Thiago da Silva Dos Santos, é de uma família tradicional de políticos. O pai e o tio já foram prefeitos de duas cidades do interior do Maranhão.

A vítima dos disparos, o PM Geidson Thiago da Silva Dos Santos, foi morto a tiros na noite de domingo (6) durante uma vaquejada. Após o início das investigações, João Vitor Xavier foi apontado, pela Polícia Civil, como principal suspeito do crime, e em seguida realizou a confissão.

Quem é João Vitor Xavier?

Nascido em Ouricuri, em Pernambuco, João Vitor Xavier foi eleito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) em 2024 como prefeito de Igarapé Grande, cidade a 365 km de São Luís. Ele foi eleito com 70,35% dos votos válidos, o que representa 4.987 votos.

Em 2024, João Vitor se declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como solteiro, com o Ensino Médio completo e tendo a ocupação de estudante/bolsista/estagiário. No documento, ele afirmou ter um patrimônio de R$ 550 mil que incluía uma caminhonete, uma casa e uma fazenda.

Entretanto, a vida na política começou ainda cedo para João Vitor. Aos 18 anos, ele foi eleito vereador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) como vereador de Bodocó, cidade no interior de Pernambuco.

Família política

NA ORDEM: Erlânio Xavier (tio de João Vitor); João Vitor (prefeito de Igarapé Grande) e Júnior Xavier (pai de João Vitor). — Foto: Reprodução/Redes Sociais

João Vitor Xavier é de uma família de políticos com atuação em duas cidades do Maranhão. O pai dele, Júnior Xavieré o prefeito de Bernardo do Mearim (MA), cidade que fica apenas a 12,5 km de Igarapé Grande, município no qual ele é prefeito.

O tio de João Vitor, Erlânio Xavier, é empresário e ex-prefeito de Igarapé Grande. Além disso, ele também é ex-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM). (Imirante)

Orleans Brandão participa da inauguração da Casa da Mulher Maranhense em Barra do Corda

O Maranhão passa a contar com mais um importante equipamento para o enfrentamento à violência contra as mulheres com a inauguração da quarta Casa da Mulher Maranhense, nesta segunda-feira (07) em Barra do Corda pelo governo estadual, representado pela secretária da Mulher, Abigail Cunha, e pelo secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão. Da solenidade também participaram o prefeito Rigo Teles, o secretário estadual de Planejamento, Vinícius Ferro, prefeitos e lideranças políticas da região.

A secretária Abigail tem sido guerreira nessa determinação de expandir para todas as regiões do Maranhão esse equipamento público de acolhimento, de proteção e orientação às mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de diversas formas de violência.

Só havia a Casa da Mulher Brasileira em São Luís, hoje já são quatro e vamos chegar às 18 regionais do estado, graças também à parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. E temos as carretas da Mulher, levando assistência à saúde aos municípios”, declarou Orleans Brandão.

Abigail Cunha destacou que a inauguração do equipamento reforça o compromisso do Governo do Estado de interiorizar as políticas públicas e afirmar, com clareza, que o Maranhão não tolera a violência contra a mulher.

“A Casa da Mulher Maranhense de Barra do Corda mostra o compromisso do Governo do Maranhão com a vida e a dignidade das mulheres. Este espaço foi pensado para acolher, proteger e transformar realidades. Aqui, as mulheres terão não apenas atendimento especializado e ágil, mas também respeito, escuta qualificada e apoio para reconstruírem suas vidas”, enfatizou.

Ao citar os resultados positivos da parceria do Governo do Estado com os municípios, Orleans Brandão fez questão de parabenizar também os prefeitos Rigo Teles (Barra do Corda e Gilson Guerreiro (Grajaú) pelas gestões que estão realizando. E reafirmar a determinação de levar as políticas públicas a quem mais precisa, em todas as 217 cidades maranhenses.

“Barra do Corda já recebeu pavimentação de ruas e perfuração de poços, centro esportivo, hospital e escolas reformadas. Hoje inauguramos a Casa da Mulher, estamos concluindo a instalação de um grande Centro de Hemodiálise e assinamos ordem de serviço para reforma da 15ª delegacia da Polícia Civil, dentro do plano de reestruturação que já reformou mais de 150 delegacias, além de dar melhores condições de trabalho para os policiais que também foram valorizados com aumento salarial”, ressaltou o secretário de Assuntos Municipalistas.

Orleans Brandão anunciou, ainda, que o governo levará mais de mil quilômetros de asfalto para todos os municípios, a partir de agosto. “Além dos 40 quilômetros de asfaltamento já realizados, Barra do Corda receberá mais 10 quilômetros de pavimentação asfáltica. Os barra-cordenses também terão a reforma completa da UPA. Há muita coisa boa acontecendo, e vamos continuar trabalhando muito por todos os maranhenses”, concluiu ele.

Casa da Mulher Maranhense

Fruto de uma articulação interinstitucional do Governo do Maranhão, a Casa da Mulher Maranhense foi idealizada para garantir às mulheres da Regional de Barra do Corda acesso direto e centralizado a serviços especializados, proporcionando agilidade nos processos judiciais, apoio psicológico e proteção integral.

Coordenado pela Semu em parceria com a Segov, a Casa reúne no mesmo espaço órgãos essenciais da rede de proteção à mulher e foi estruturada para oferecer um atendimento eficiente e humanizado, promovendo acolhimento digno às mulheres em situação de violência.

Instalada em um ponto estratégico e de fácil acesso, a Casa da Mulher Maranhense de Barra do Corda abrigará a Vara de Violência Doméstica, com sala de audiência e gabinete para o(a) juiz(a); o Ministério Público, com gabinete da Promotoria Especializada contra Violência Doméstica e Familiar; a Defensoria Pública do Estado; a Delegacia Especializada da Mulher, com sala de investigação e atendimento; o gabinete da Patrulha Maria da Penha; além de um alojamento de passagem e serviços de atendimento psicossocial, compondo uma rede completa de amparo e resposta rápida às vítimas.

Polícia Civil pede prisão do prefeito de Igarapé Grande acusado da morte de soldado da Polícia Militar do Maranhão

A Polícia Civil do Maranhão requereu à Justiça, nesta terça-feira (8), a prisão do prefeito de Igarapé Grande, suspeito pela morte do soldado da Polícia Militar Geidson dos Santos.

Prefeito é acusado de matar policial militar durante vaquejada no município de Trizidela do Vale no Maranhão - DIVULGA PETROLINA

A representação pela decretação da prisão preventiva do suspeito foi feita pela 14 Delegacia Regional de Pedreiras, que conduz as investigações do caso.

A informação sobre o pedido de prisão foi comunicada pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Martins, reiterando que o crime não ficará impune.

“Reafirmamos o compromisso das forças de segurança com a apuração rigorosa dos fatos na busca pela verdade e justiça”, escreveu.

O soldado Geidson dos Santos foi morto a tiros durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale, no último domingo (6).

Ontem, dia 7, o prefeito João Vitor se apresentou na Delegacia de Presidente Dutra. Em seu depoimento, ele alegou legitima defesa (veja aqui).

Agora cabe o TJ decidir se o prefeito vai responder em liberdade ou não.

Veja o comunicado do secretário de Estado de Segurança Pública: 

Deputado Adelmo destaca Brandão como líder natural de seu grupo e o apoio a Orleans na sucessão de 2026

“Com a saída de Flávio Dino, Brandão ocupou legitimamente o comando do nosso grupo”, declarou o deputado Adelmo Soares (PSB) sobre a liderança natural do governador do Maranhão, durante entrevista ao quadro Bastidores, no Bom Dia Mirante desta segunda-feira (7). Também na visão do parlamentar, Flávio Dino deixou seu legado, mas não atua mais no campo da política após se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Adelmo Soares revelou que o PSB está realizando reuniões internas visando às eleições de 2026, e reforçou o apoio do grupo ao secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão

Adelmo Soares também observou que acompanhou as eleições de Flávio Dino, desde a de 2006, quando ele era vereador por Caxias e o atual ministro do STF disputou sua primeira eleição para deputado federal.

O parlamentar relembrou que a eleição foi garantida pelo apoio do então deputado federal Carlos Brandão, que à época abdicou de 50 mil votos em benefício de Dino num acerto feito com Humberto Coutinho, na cidade de Caxias.

“Brandão participou ativamente da história política de Flávio Dino”, declarou Adelmo Soares, na conversa com a jornalista Carla Lima.

Liderança de Iracema e apoio a Orleans

O deputado falou sobre a liderança da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB). “É uma grande liderança. Ela é protagonista”, resumiu ele, afirmando que essa liderança não é aceita pela oposição.

Também cobrou coerência de oposicionistas em seus discursos na Assembleia, disse que a oposição “queimou a largada” do debate sobre as eleições do ano que vem e que não acredita mais numa recomposição de grupo na Alema.

Adelmo Soares revelou, ainda, que o PSB está realizando reuniões internas visando às eleições de 2026, e reforçou o apoio do grupo ao secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB).

“Esse é o caminho, de unidade, junto com PSB, MDB, e com todos os partidos, hoje a ampla maioria dos partidos que estão marchando junto com o governo Carlos Brandão em busca de manter o Maranhão nesse desenvolvimento”.

Confira os vídeos: 

Lula decide não sancionar projeto que aumenta número de deputados federais de 513 para 531

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não sancionará o projeto de lei complementar aprovado pelo Congresso Nacional em junho que eleva de 513 para 531 o número de deputados federais, de acordo com três ministros ouvidos pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Com a decisão de não sancionar a proposta, Lula estuda agora dois caminhos possíveis: vetar integralmente o texto ou permitir que ele seja promulgado pelo próprio Congresso, sem manifestação do Executivo. O tema provocou divisões internas no governo e intensa pressão política.

Luiz Inácio Lula da Silva e a Câmara dos Deputados

No entorno do presidente, há conselheiros que o incentivam a vetar a medida, apontando a elevada rejeição popular à proposta. Segundo levantamento do instituto Datafolha, 76% dos brasileiros são contrários ao aumento no número de parlamentares. Um veto de Lula, portanto, reforçaria sua sintonia com a opinião pública e poderia ser visto como um gesto de responsabilidade com os gastos públicos.

Entretanto, auxiliares ponderam sobre o custo político da decisão. Caso opte pelo veto, Lula deverá enfrentar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defensor da proposta e articulador da aprovação do texto no Legislativo. O veto presidencial obrigaria o Congresso a mobilizar uma votação para derrubá-lo, aumentando o clima de tensão entre os Poderes.

Por outro lado, ao simplesmente não sancionar o projeto e deixar que o Congresso o promulgue, Lula evitaria um embate direto com a cúpula do parlamento, mas perderia a oportunidade de liderar o debate público contra o aumento de cadeiras na Câmara. A omissão, nesse cenário, poderia ser interpretada como sinal de fraqueza.

“Se ele não vetar, pode parecer um presidente frouxo, sem coragem de tomar a decisão certa de acordo com a própria consciência”, avaliou um ministro. Já a base aliada no Congresso se movimenta e parlamentares do PT pressionam pelo veto ao projeto. “Lula deveria vetar. Não é o caso de se omitir”, defendeu o deputado Rui Falcão (PT-SP). “O povo depois julga quem está com a razão.

Na mesma linha, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, considerou essencial que Lula vete o projeto para iniciar um “amplo debate sobre o assunto”. “O presidente Lula tem muita sensibilidade. Sabe capturar o sentimento do povo. E, neste caso, não há dúvida alguma. O sentimento é de repulsa. Com o veto, abre-se um espaço importante para reflexão”, disse.