Cigarro é o objeto suspeito achado no imóvel da deputada Joice Hasselmann

Bituca encontrada embaixo de um sofá foi entregue à Polícia Civil para perícia, já que ninguém fuma na casa

O objeto suspeito encontrado no apartamento da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), em Brasília, é uma bituca de cigarro. A deputada afirma que foi agredida por uma pessoa que teria invadido o local na madrugada de 18 de julho. Como ninguém fuma na casa, o cigarro foi levado para perícia.

A informação foi confirmada pelo advogado dela, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao portal ND+, de Santa Catarina. A bituca foi encontrada embaixo de um sofá e entregue à Polícia Civil.

“Não é um objeto que estava sujo de sangue, que tem marcas de sangue, nem nada disso. É simplesmente um objeto que não pertence a absolutamente ninguém da minha casa”, disse Joice no dia 26 de julho, após prestar depoimento à polícia.

A Depol (Polícia Legislativa) abriu uma investigação para apurar o que ocorreu com a deputada, que relatou ter acordado ensanguentada, em 18 de julho, em seu apartamento. A parlamentar apresentava ferimentos e fraturas no corpo. Ela acredita ter sido vítima de um atentado, disse não sabe explicar o que ocorreu e não se lembrar dos acontecimentos.

Invesgitaçãoes

exame de corpo de delito feito pelo marido da deputada, o neurocirurgião Daniel França, apontou que ele não tinha lesões e hematomas recentes no corpo. O laudo do Instituto Médico Legal da Polícia Civil do Distrito Federal tentou identificar sinais de um possível confronto físico, investigando principalmente, mãos, dedos e punhos.

A conclusão da perícia é “ausência de lesões recentes”, o que afasta a possibilidade de França ter agredido Joice.

A Depol disse também não ter identificado a entrada de nenhuma pessoa estranha, entre os dias 15 e 20 de julho, após analisar as câmeras de segurança do prédio. Em nota, a deputada afirmou que não existem câmeras de segurança nas escadas, nem nas entradas dos apartamentos funcionais.

A Depol enviou inquérito sobre para o Ministério Público Federal no último dia 24. Caberá ao MPF oferecer ou não denúncia à Justiça Federal. O ministério, no entanto, pediu novas diligências, que estão sendo cumpridas. (R7)

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