A primeira vítima foi a professora Weslayne Corrêa, que foi sequestrada e baleada, com dois tiros na cabeça, pelo ex-marido, Eliezer da Cunha Reis Corrêa. De acordo com a polícia, o crime aconteceu porque Eliezer estava inconformado com o término do relacionamento com a ex-esposa.
Weslayne Reis está entre a vida e a morte, no Hospital Municipal Djalma Marques o Socorrão I, onde foi atendida e operada. Os médicos disseram que o estado dela é gravíssimo. Eliezer Reis foi preso e encaminhado ao Presídio de Pedrinhas, onde esta à disposição da Justiça.
Eliezer da Cunha Reis Corrêa contou detalhes do crime, em vídeo. De acordo com Eliezer, o crime aconteceu porque estava inconformado com o término do relacionamento com a ex-esposa, e a fez refém, no Motel Wall Streeet, localizado no bairro bairro da Areinha.
Morte no Coroadinho
A segunda vítima foi a jovem Celiane Pereira Alves, de 30 anos, que foi morta, com uma facada na nuca, pelo ex-namorado identificado pela polícia como Francisco das Chagas, em uma quitinete no Bairro do Coroado. Francisco ainda está foragido e sendo caçado.
O corpo de Celiane foi encontrado na manhã de quinta-feira (5) com uma faca cravada na nuca, dentro do seu quarto. O crime teria sido praticado na madrugada. Francisco figura como suspeito, depois que ligou para a mãe avisando sobre a morte da ex-namorada.
Segundo a delegada da Coordenação de Combate ao Feminicídio , Viviane Azambuja, Francisco das Chagas ligou para casa da mãe, por volta de três horas da madrugada, dizendo que tinha acabado de ‘fazer uma besteira’ com a ex-companheira, Celiane Alves.
Medidas protetivas
A delegada Viviane, revelou que Weslayne Correa, que foi sequestrada e baleada pelo ex-companheiro, esteve na Delegacia Especial da Mulher (DEM), na última quarta-feira (4), para fazer registro de ocorrência contra Eliézer Reis e foi prontamente atendida por ela.
Weslayne denunciou que Eliezer tentou sequestrá-la. “Ele tentou entrar à força no carro dela, mas não conseguiu. De imediato, ela procurou a delegacia, registrou ocorrência e pediu medidas protetivas. Estávamos aguardando a determinação judicial”, disse a delegada.
Até quando vamos ser vítima desses homens que não se conforma com o término de relacionamento