Familiares de servidor público assassinado no ano passado por PM protestam em São Luís

Fabrício Fernando Rodrigues dos Santos foi morto no dia 15 de fevereiro de 2023 em uma loja de conveniência por um policial militar. A vítima morreu deixando esposa e uma filha.

Familiares de Fabrício Fernando Rodrigues dos Santos protestaram em frente à sede do Comando Geral da Polícia Militar nesta quinta-feira (15). — Foto: Reprodução / TV Mirante

Familiares e amigos de Fabrício Fernando Rodrigues dos Santos, servidor público morto por um policial militar em fevereiro do ano passado em São Luís, organizaram um protesto na manhã de quinta-feira (15) em frente à sede do Comando Geral da Polícia Militar na capital do estado.

A vítima, que tinha 38 anos, foi morta a tiros pelo PM Janielson Santos Araújo em fevereiro de 2023. O crime aconteceu dentro de uma loja de conveniência, na Avenida Daniel de La Touche no bairro da Cohama em 15 de fevereiro de 2023

A família cobra agilidade na resolução do caso que já dura há um ano. Uma decisão judicial havia suspendido um processo administrativo que apurava a conduta do policial, que está preso na sede do Comando Geral da PM.

“A gente tá buscando justiça porque a gente tá considerando que a Justiça tá muito lenta. A população diz que ele está preso. Sim, ele está preso no Comando Geral, a gente sabe que é uma prisão diferenciada. Então, a gente tá buscando que ele perca a farda, que ele pague como um cidadão comum”, disse Denise Santos, viúva de Fabrício.

Janielson foi flagrado pelas câmeras de segurança da loja de conveniência  atirando contra Fabrício no momento em que o servidor estava saindo da loja sem demonstrar resistência ao mandado do policial.

Testemunhas afirmam que o atirador havia surtado no momento em que executou os disparos.

A defesa de Janielson alega que ele sofre de “problemas mentais”, porém das quatro perícias já realizadas, três descartaram a possibilidade de haver transtornos mentais. A Justiça chegou a anular um documento que dizia que Janielson sofria de esquizofrenia por falta de comprovação médica. (G1MA)

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